Os trabalhos para a construção do chamado Túnel do Bolhão, no centro da cidade, têm início no próximo dia 20. A obra vai assim decorrer em paralelo com a de restauro do Mercado do Bolhão, que permitirá devolver à cidade o seu tradicional mercado de frescos com condições superiores aos mais diversos níveis.
A criação do Túnel do Bolhão, entre a Rua do Ateneu Comercial do Porto e a Rua de Alexandre Braga - passando sob a Rua Formosa - vai possibilitar o acesso direto ao piso subterrâneo de logística do Mercado do Bolhão quando este reabrir. Será, por isso, uma infraestrutura essencial para o funcionamento do Mercado e também para a proteção da mobilidade na sua envolvente, já que absorverá o trânsito de veículos para abastecimento dos comerciantes.
Depois de concluída, a obra, cujo arranque esteve dependente do visto do Tribunal de Contas, permitirá à cidade do Porto não só voltar a ter o seu tradicional mercado de frescos, mas reunir neste condições de higiene e segurança alimentar acrescidas e essenciais nos dias de hoje. Isto porque o túnel permitirá cargas e descargas diretas, sem transporte de alimentos pela rua a céu aberto.
Além disso, também a circulação automóvel naquela zona central da cidade será beneficiada, já que todo o trânsito relacionado com o Mercado do Bolhão será realizado através do túnel. Deixará então de haver camiões parados na envolvente das entradas do mercado, aliviando portanto substancialmente as ruas circundantes e, como tal, o fluxo em grande área da cidade.
Condicionamentos a partir do dia 13
O início da obra acontece a 20 de agosto, mas os impactos da empreitada na zona do centro da cidade começam a ter reflexos na próxima terça-feira, dia 13, dia em que serão introduzidas as primeiras alterações ao trânsito, designadamente mudanças de sentidos de circulação em algumas ruas envolventes, de modo a salvaguardar a acessibilidade ao transporte público e a todos os que efetivamente necessitem de aceder à zona afetada.
A primeira fase das alterações consiste na inversão do sentido nas ruas da Firmeza, de Anselmo Braancamp e do Moreira. Assim, a partir de 13 de agosto: