10/02/2017

Durante a cerimónia pública que teve lugar, ao final da manhã, na sede da empresa municipal de Gestão de Obras Públicas (GOP), foram identificadas, pelo seu número de entrada no concurso, as 22 propostas concorrentes e divulgada a respetiva classificação.


O presidente do júri destacou a elevada qualidade e diversidade das 22 propostas, num procedimento que atraiu alguns dos melhores gabinetes de arquitetura do país.


A proposta apresentada pelo arquiteto portuense Nuno Brandão Costa foi a vencedora do concurso, entre outros motivos, pela forma como valoriza o espaço dos utentes na futura gare. As propostas dos arquitetos do Porto Pablo Pita e do Gabinete MVCC ficaram, respetivamente, em segundo e terceiro lugares no concurso. Tal como definia o regulamento do concurso, as três primeiras propostas terão direito a um prémio de 12,5 mil, dez mil e 7,5 mil euros, respetivamente.


O projeto vencedor tem um valor de execução calculado em 6,36 milhões de euros, ligeiramente, abaixo, portanto, do limite de 6,4 milhões de euros que foi fixado pela Câmara do Porto.


O próximo passo é lançar o concurso público para a execução da obra que Rui Moreira considerou "decisiva e fundamental para a transformação de uma área da cidade que esquecida durante décadas".



Depois de 14 anos de impasse, o Terminal Intermodal de Campanhã vai, assim, finalmente ganhar vida. A infraestrutura completará a intermodalidade da Estação de Campanhã, que já possui a vertente ferroviária e de Metro, ficando agora completa com o terminal destinado a autocarros. 


A obra deverá arrancar em 2018 e ficar concluída num prazo que está estimado em 18 meses.


O futuro terminal está incluído na Área de Reabilitação Urbana de Campanhã- Estação, recentemente anunciada e delimitada pela Câmara do Porto e que prevê investimentos na ordem dos 75 milhões de euros nos próximos 10 anos.

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