14/07/2022

Precisamente a dois meses da tão ansiada reabertura das portas do Mercado do Bolhão, o Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, apresentou em conferência de imprensa o balanço da empreitada de restauro e modernização do edifício icónico da cidade. 

 

Com a empreitada concluída, decorrem agora pequenas correções na sequência das vistorias realizadas. Outra das etapas mais relevantes neste processo está também terminada: a realização das visitas pelos comerciantes para conhecerem in loco os seus novos espaços e preparem a sua instalação. 


O edifício terá um total de 81 bancas, 38 lojas e 10 restaurantes, acomodando 87 comerciantes históricos. As 7 bancas e 6 lojas que se encontram por atribuir serão alvo de concurso. Algumas das lojas e restaurantes não deverão estar abertos logo a 15 de setembro, uma vez que estão ainda a decorrer as obras no interior de cada um dos espaços. Mas a alma do Bolhão estará lá, para receber os portuenses e visitantes.  


Em jeito de balanço desta emblemática intervenção, o Presidente da Câmara do Porto relembrou o desafio que foi levar a cabo este projeto, procurando o exigente equilíbrio entre a preservação do património material e imaterial intrínseco ao Bolhão e a criação de melhores condições para fruição do espaço e para o exercício das atividades. E daí resultam novidades que reinterpretam as necessidades do Mercado sem o colocar em causa, desde logo ao nível de organização, com zonas claramente definidas. Não há agora margem para dúvidas: o mercado de frescos é no piso térreo, os restaurantes são no piso superior e as lojas ficam voltadas para o exterior. 

 

Do ponto de vista de transparência do próprio equipamento e a sua interligação com a cidade, destacam-se a criação de três áreas que se assumem como praças de acolhimento para quem visita o Bolhão: na entrada da Rua Formosa, que agora respira e permite vislumbrar a dimensão e volumetria do edifício; a passagem intermédia que atravessa e liga as ruas Alexandre Braga e Sá da Bandeira; e a nova entrada direta a partir da estação de Metro do Bolhão.  


A construção do túnel e a criação da cave logística, ainda que escondidos, representarão uma grande transformação para o quarteirão, uma vez que permitirão libertar o entorno do Mercado das operações de cargas e descargas, devolvendo o espaço público aos portuenses. 

Em paralelo a este processo de restauro e modernização, foi criada a marca do Bolhão que hoje é oficialmente apresentada. Da autoria do Studio Eduardo Aires, o logótipo incorpora o ADN do Bolhão e os seus elementos arquitetónicos.  Na rua, a partir de hoje e como que em modo de retoma da comunicação com a cidade, teremos a campanha de pré-abertura com o mote “É para sempre”, uma campanha afetiva que valoriza a memória do Bolhão e reafirma o garante da identidade deste símbolo da cidade.  


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