19/08/2019

Garantir condições de segurança para peões e veículos e assegurar que a circulação continua a fazer-se na zona central da cidade são as prioridades do Plano de Mobilidade que é reforçado nesta terça-feira, 20 de agosto, com o início efetivo das obras para a construção do Túnel do Bolhão.


Depois das medidas já implementadas no passado dia 13 (essencialmente a inversão de sentido de trânsito nas ruas da Firmeza, Anselmo Braamcamp e do Moreira), as alterações graduais têm agora nova fase com o arranque formal das obras, nomeadamente o corte de trânsito automóvel no troço da Rua Formosa entre Sá da Bandeira e Santa Catarina e com o corte à circulação de peões no troço entre Sá da Bandeira e Alexandre Braga.


A partir desta terça-feira, há igualmente introdução de dois sentidos de trânsito na Rua de Fernandes Tomás: o sentido Poente-Nascente é autorizado a todos os veículos e o sentido Nascente-Poente é exclusivo a BUS entre as ruas de D. João IV e Sá da Bandeira, sendo o acesso aos parques de estacionamento autorizado a partir da Rua da Alegria.


Essenciais à segurança de todos quantos têm de circular nesta zona da cidade, tais medidas estão contidas no Plano de Mobilidade que tem correspondência na sinalização a instalar no local e que tem estado a ser explicado de forma personalizada pelo Município a cada comerciante da área.


Entretanto, também a partir de 20 de agosto, a STCP altera os percursos das linhas circulam habitualmente naquela zona, desativando as paragens e substituindo-as por outras. Assim, a circulação das Linhas 301-305-401-700-800-801-7M-8M-V94, no sentido de saída do centro do Porto para a periferia, passa a ser feita mais acima, pela Rua de Fernandes Tomás, para onde transitam as paragens correspondentes.


Um túnel para quê? 


A construção do Túnel do Bolhão entre a Rua do Ateneu Comercial do Porto e a Rua de Alexandre Braga, passando sob a Rua Formosa, tem uma duração prevista de 365 dias e o objetivo é permitir o acesso direto ao piso subterrâneo de logística do Mercado do Bolhão quando este reabrir. Será, por isso, uma infraestrutura essencial para o funcionamento do Mercado e também para a proteção da mobilidade na sua envolvente, já que absorverá o trânsito de veículos para abastecimento dos comerciantes do Bolhão.


Dessa forma, ao mesmo tempo que acaba a descarga de alimentos a céu aberto em plena rua, será também aliviada a pressão automóvel no centro da cidade com o direcionamento dos veículos que abastecem o mercado.


A obra do túnel vai assim decorrer em paralelo com a que está em curso para restauro do Mercado do Bolhão e, no conjunto, as duas empreitadas vão permitir à cidade recuperar o seu tradicional mercado de frescos que, ao fim de décadas de espera, está em vias de ganhar elevadas condições de segurança, higiene e conforto.

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