Dentro de um ano será possível pedalar da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) até à rotunda de articulação com a Rua de Currais, atravessando bairros, escolas e ruas, que hoje se ligam sobretudo pelo trânsito automóvel. A obra da Ciclovia Asprela–Campanhã arranca esta segunda-feira, 27 de outubro, criando um eixo de mobilidade suave entre o Polo Universitário da Asprela e o Bairro de Rebordãos, em Campanhã.
Com um investimento de 595 mil euros e prazo de execução de 365 dias, a empreitada é promovida pela Câmara do Porto, através da GO Porto. A ciclovia terá uma extensão aproximada de 3,5 quilómetros, conectando-se a uma via dedicada já existente.
O percurso desenvolve-se ao longo de várias artérias: Rua Frei Vicente de Soledade e Castro, Rua Henrique Sousa Reis, Rua do Bairro da Areosa, Rua do Professor António Cruz, Rua de Santa Justa, Rua Dr. Lopo de Carvalho, Rua Porto Feliz, Travessa Nova de Currais e Rua de Currais.
O projeto prevê troços com ciclovias segregadas, zonas de partilha com peões e automóveis, reorganização do estacionamento, melhoria da iluminação pública e nova sinalização horizontal e vertical, de modo a reforçar a segurança de todos os utilizadores. Estão ainda contempladas soluções de pavimentos drenantes e relocalização de infraestruturas, garantindo melhor gestão das águas pluviais e maior conforto de circulação.
Durante os trabalhos, haverá condicionamentos temporários de trânsito e estacionamento em várias artérias da zona oriental da cidade. A primeira fase da empreitada abrange a Travessa Nova dos Currais, a Rua de Currais, a Rua do Porto Feliz, a Rua de Santa Justa e a Rua Dr. Lopo de Carvalho.
Em alguns troços, o trânsito circulará de forma alternada ou em sentido único , sendo garantido o acesso local. Os constrangimentos da primeira fase decorrerão, previsivelmente, até ao início de fevereiro de 2026.
Esta empreitada é candidata a financiamento europeu através do programa Norte 2030, que apoia projetos com compromisso na sustentabilidade.